terça-feira, 26 de abril de 2011

Marasmo pensativo


O barulho é mudo
Todo positivismo parece ter sido escondido
O sangue sobre rápido
Olhos palpitam

O silêncio dói
Dói como o passado
As mãos tremem
O poço de solidão e vazio parece perto, perto demais

Quem é o homem refletido no espelho?
Lágrima
Incertezas parecem aumentar mais
As letras no caderno parecem rabiscos

O instinto de sobrevivência parece falar mais alto
Mas, sobrevivência já deixou de ser viver, de fato,
Sangrando as mãos a pedem e desejam
Desistir parece fácil, resistir.

Anda,
Pensa,
Varanda,
Olhas aos céus, o Cristo
Chora,
Pula.

domingo, 24 de abril de 2011

Te culpo

Te culpo,
Te culpo sim, por todo esse sofrimento
Por todo esse sentimento
E por tão grande tormento que você me fez passar

Te culpo
Por todas as melodias falhas
E toda rima que se valha
Nos meus versos sem fim

Mas,
Mas me desculpe, pelos olhos tampados
Que não puderam ver
Que minhas palavras secas
A ti, só fizeram sofrer.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Tentado cheiro

Tentado Cheiro
Meu arredor fede à morte
A morte que se mostra tão linda
Em vestido branco balonê
Tira de pena. Doce

Ah! A morte me cheira tão bem,
Me cheira à teu cheiro doce
Esse cheiro que percegue minhas narinas
Que, de ti, me lembram tão bem.

A morte me lembra tanto você
Bela como eu a vejo
Pura, doce
Pura , como a morte é o auge da vida

Ao auge, me dirija ao topo

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Aurora

Só você não viu
Meu coração bater
Meus olhos que te seguiam
E meus braços que tentavam te proteger

Você não viu o jeito que eu te olhava
E meus olhos cansados
Que quando a lua subia não anoiteciam

E só você não viu bebê
Quem te fará bem
Só você não vê
Como eu te vejo

Só você não viu meus olhares apaixonados
Meus versos tristes
Só você não viu
Eu me encostar no amor.

Realidade você

Sabe, bebê, eu tenho chorado mais
Tenho pensado mais em você
Eu tenho escrito teus nomes na parede

Sabe, eu tenho... me perguntado porque você
Eu tenho me torturado todos os dias
Em razão de ti

Sabe, amor, eu tenho saído pouco
Eu tenho sorrido raramente
E como meus amigos tenho pecado na presença

Eu tenho, sabe, te amado tanto
Eu tenho me questionado sobre o que é certo
E por incertezas eu tenho lhe cultivado amor

Ah! Eu tenho feito mais do que devia
Eu tenho dormido muito pouco
E de sonho em sonho eu tenho feito minha realidade

Minha realidade você, bebê.